Que é hipertensão induzida na gravidez

A gravidez pode determinar aumentos de pressão arterial (hipertensão) condição também conhecida como pré eclâmpsia ou toxemia gravídica. Nesta situação ocorre grande retenção de líquidos, com edema, e aumento da pressão arterial. Pode diminuir a produção de urina e haver dor de cabeça intensa.
Acomete cerca de 6% a 8% de todas as gestações e é mais comum em mulheres que estão na primeira gravidez, em gêmeos, e naquelas mulheres que já tem hipertensão arterial crônica, diabetes, doença renal e desnutridas.
A pré-eclampsia é séria e necessita ser tratada com uso de medicamentos. Quando não se consegue o controle da pressão poderá haver o desenvolvimento de convulsões (eclampsia), quadro muito grave.

Quais os sintomas da hipertensão induzida na gravidez?
No início este quadro pode não apresentar sintomas e o diagnóstico ser realizado pelo médico durante o pré-natal. Esta situação é a melhor por permitir o início do tratamento em condições mais favoráveis. Outras vezes o quadro se inicia com aumento repentino de peso e inchaço, além do aumento da pressão. Em casos mais graves poderá haver dor abdominal, visão turva e dor de cabeça.
Não há nenhum exame específico para este diagnóstico, ele se baseia no exame clínico. Porém, são realizados vários exames de sangue e de urina para saber o quanto existe de comprometimento de outros órgãos e o grau de gravidade.
A presença de proteínas na urina é característica desta doença.

Tratamento
É necessário diminuir o consumo de sal e utilizar medicamentos para reduzir a pressão. Há necessidade de repouso maior e, muitas vezes será importante afastar-se de atividades profissionais e físicas. Nos casos de maior dificuldade para controle é possível manter a paciente internada.
O parto poderá ser adiantado caso os sintomas piorem. Após o parto a pressão começa a normalizar-se após cerca de 6 horas, mas pode demorar até alguns dias para tanto.